Categoria : Olimpíadas

  • Simon Chadwick fala sobre aprendizados em Londres 2012 e muito mais

    Eu e o Guilherme Guimarães contribuímos para o portal Mundo do Marketing com um post sobre a visita de Simon Chadwick no Brasil. Abaixo republicamos, na íntegra, o conteúdo, cujo link original está aqui. Muito obrigado ao Daniel D ´Amelio pelo convite. :)

    Por Redação, em 22/11/2012
    * Texto de Guilherme Guimarães e Bruno Scartozzoni.


    Na semana passada, uma das maiores autoridades europeias em Marketing esportivo, Simon Chadwick, esteve no Rio de Janeiro para falar sobre os aprendizados dos Jogos Olímpicos de 2012, os desafios para Rio 2016 e, também, sobre o Marketing de emboscada, em um evento organizado pelo Conselho Britânico e Coppead (UFRJ). O britânico é uma referência acadêmica na área, professor da Universidade de Coventry, diretor do Centro de Negócios Internacionais do Esporte e consultor de diversas marcas ao redor do mundo.

    Ele abriu sua palestra falando sobre os Jogos Olímpicos em um contexto maior para a cidade e o país. Londres 2012 estava aliada a um plano de revitalizar o lado leste da cidade, disseminar a prática esportiva no Reino Unido e mostrar ao mundo o lado mais criativo e de vanguarda da cultura e economia britânicas. Não foi a toa que, pela primeira vez em muito tempo, vimos uma cerimônia de abertura que falou pouco sobre a formação do país e mais sobre aspectos modernos.

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    Em termos numéricos estima-se que, diferente das Olimpíadas de Montreal, em 1976, que foi paga pelos contribuintes locais até poucos anos atrás, Londres 2012 conseguiu empatar a conta. Dessa forma os verdadeiros ganhos não são financeiros, e sim de imagem. Tudo isso foi pensado de antemão e o Brasil, como sede da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, também deve ter metas claras do que pretende com o evento.

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    Outro ponto abordado foi a questão do plano B. Segundo Chadwick, Londres tinha locações reservas para o caso de algum estádio ou arena não ficar pronto a tempo. No final tudo correu de forma quase perfeita e os jogos foram considerados os mais organizados da história. Mas o plano B foi essencial para garantir tranquilidade.

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    Já no segundo bloco, sobre Marketing de emboscada, ou “ambush marketing”, Chadwick mostrou vários cases recentes, como a da cervejaria holandesa Bavaria, que parece ter se especializado nesse tipo de ação. Até que, na Copa da África do Sul, foram pegos pela FIFA e tiveram que assinar um acordo prometendo não fazer nada do tipo pelas próximas edições do evento.

    Para ele, o Marketing de emboscada cada vez mais vai além do oportunismo, passando a ser uma plataforma de atitude para as marcas. Em muitos casos, a crescente regulamentação dos contratos de patrocínio faz com que a opinião pública fique contra os órgãos que organizam grandes eventos esportivos e a favor das marcas que burlam as regras. Aliás, esses contratos acabam restringindo tanto as marcas patrocinadoras que, na prática, as que vão pelo caminho da emboscada acabam tendo muito mais liberdade criativa.

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    Em suma, o professor deixou claro que o Brasil e as marcas do país viverão uma oportunidade única na história, tanto com a Copa quanto como com as Olimpíadas e, portanto, devem se preparar para isso. A chave está em metas claras e um planejamento bem feito.

    *Autores:

    Guilherme Guimarães – Diretor Geral da Ativa Esporte e Diretor de Esportes do Conselho Britânico. Graduado em publicidade e jornalismo pela UFMG, e mestre em Gestão do Esporte pela Universidade de Sheffield (Inglaterra). Também já teve passagens pelo Comitê de Candidatura Rio 2016, Unilever, Geo Eventos e Aktuell Comunicação, sempre atendendo clientes como Nestlé, AND1 e Athina Onassis International Horse Show.

    Bruno Scartozzoni – Diretor de Planejamento da Ativa Esporte e Professor de Storytelling e Transmídia da ESPM. Graduado em Administração Pública, e pós-graduado em Marketing, em ambos os casos pela EAESP – FGV. Também já teve passagens pela Talk Interactive, Aktuell Comunicação e Banco de Eventos, sempre atendendo clientes como Nokia, Nestlé, J.Macêdo, Sebrae e Prefeitura de São Paulo.

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  • SOBE
  • #Socialympics 2

    Muitos especialistas consideraram os jogos de Londres como as primeiras Olimpíadas da “era social”, ou seja, que teve grande influência das mídias sociais. Se formos pensar bem, em 2008, nas Olimpíadas de Pequim, as principais plataformas que conhecemos hoje não existiam ou ainda estavam engatinhando. Eram outros tempos…

    Então, qual terá sido o real impacto das mídias sociais nesses jogos? Como a organização e os atletas se beneficiaram? Como as mídias tradicionais se aproveitaram desse novo momento? Quais foram os aprendizados para a Rio 2016? E como as marcas podem se beneficiar desse momento e se planejar adequadamente para daqui 4 anos?

    Pensando em todas essas questões a Synergy Sponsorship, nossa parceira britância, e a Jam, agência de mídias sociais do mesmo grupo, organizaram um debate na semana passada, em Londres, dentro da programação da Social Media Week, para discutir esses pontos. O #Socialympics 1 já tinha ocorrido durante os jogos. A segunda edição teve como objetivo avaliar os resultados.

    No vídeo abaixo dá para assistir um resumo do debate, que teve a participação de executivos das duas agências, assim como representantes do Twitter, da imprensa e do próprio comitê olímpico britânico.

    Publicamos anteriormente um relatório da Revista Bites sobre o mesmo tema.

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  • SOBE
  • Quando esporte e cultura se encontram

    Logo depois do encerramento das Olimpíadas de Londes 2012 a Creative Review fez um post bastante completo mostrando as melhores contribuições do evento para o campo da criatividade, seja nas campanhas publicitárias, arquitetura, tecnologia, design e até mesmo nas artes.

    Na época nós compartilhamos isso tanto na nossa fanpage quanto no perfil do Twitter, e, se você ainda não viu recomendo dar uma lida.

    Mas, de todos os itens que encontramos lá, o que mais chama atenção é esse clipe que a organização dos jogos fez para apresentar o velódromo, local onde acontecem as provas de ciclismo. A trilha sonora do Chemical Brothers e a linguagem claramente inspirada em Tron dão um toque completamente diferente do que estamos acostumados a ver em eventos desse tipo.

    O interessante é notar que esse vídeo acaba funcionando quase como um videoclipe. Se ele não tivesse nada a ver com os Jogos Olimpícos ainda assim seria conteúdo de altíssima qualidade. Puro entretenimento, cheio de referências à outros campos que não são do esporte, mas que combinam bem com ele.

    Vejam só:

    Por isso cada vez mais acreditamos que campanhas que envolvam o esporte podem (e devem) ir além dele, bebendo em outras fontes que deixem o resultado mais rico e completo, capazes de engajar e maravilhar o público. Assim como ficamos maravilhados com esse clipe.

    E quem não se lembra da campanha da Adidas que colocava astros do esporte e da cultura pop na cantina do Star Wars? Mais um exemplo de como é possível buscar intersecções entre esporte e cultura.

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  • SOBE
  • Uma análise sobre Londres 2012

    Recentemente fechamos uma parceria com a Synergy Sponsorship, uma das agências de marketing esportivo mais relevantes do mundo, com sede em Londres. Por isso, durante os últimos Jogos Olímpicos, eu e o Guilherme contribuímos para o blog deles com análises do ponto de vista brasileiro.

    O Guilherme estava em Londres e eu fiquei por aqui mesmo, tendo a experiência do espectador comum. O resultado dessa primeira contribuição são esses 3 posts, publicados em inglês:

     

    Londres 2012 – uma visão sobre o Brasil

    Como as marcas estão ativando Londres 2012 no Brasil?

    Lições de Londres 2012 para a Rio 2016

     

    E aguardem novos intercâmbios.

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  • SOBE
  • Socialympics

    A revista Bites lançou uma edição especial, em formato digital, sobre as Olimpíadas de Londres e as mídias sociais. Dizem que é a mais social de todas as Olimpíadas, e a revista mostra números bastante impressionantes.

    O que você acha?

    via adivertido

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  • SOBE
  • As olimpíadas e a evolução das mídias

    O infográfico abaixo mostra como as Olimpíadas e as mídias evoluíram, e continuam evoluindo, através do tempo.

    As Olimpíadas são uma grande plataforma de histórias de superação do ser humano, mas não só do ponto de vista físico e mental, mas também da comunicação, por chegarmos cada vez mais longe, cada vez mais próximos e cada vez mais unidos.

    2012 já está sendo considerada as Olimpíadas das mídias sociais. A pergunta é: qual será o próximo marco?

    via Proxxima

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