Blog

  • A revolução não será televisionada… Mas pode ser transmitida!

    Acredito que todos ou, pelo menos, a grande maioria dos que atuam na indústria do esporte no Brasil concordam que a Copa do Mundo FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos Rio 2016 não causaram as mudanças que poderiam e, para o bem do esporte brasileiro, deveriam ter causado. Por diversos fatores, as modificações ou não aconteceram ou não foram tão profundas como se esperava.

    Eu costumo dizer que uma das vantagens de ser/estar menos evoluído é que não precisamos cometer os mesmos erros de quem se desenvolveu antes (ou mais depressa) e que podemos acelerar essa melhora. No nosso caso, porém, isso não é tão verdade… Primeiro, porque muitas vezes teimamos em cometer erros já cometidos, mas segundo, e mais importante nesse momento, porque estamos no meio de uma revolução que está impactando o mundo do esporte simultaneamente: o digital.

    Nesse universo, estamos menos atrasados em relação ao resto do mundo, pelo simples fato de que é tudo muito recente. E podemos não só participar juntos dessa revolução, como, em algumas situações, ser protagonistas. O brasileiro é o indivíduo que passa mais tempo online em redes sociais e o Brasil é um dos principais mercados do mundo para as mais importantes plataformas digitais: Facebook, Instagram, Twitter, Snapchat, Whatsapp, etc.. E isso faz com que sejamos foco de trabalho e desenvolvimento para as mesmas em muitos aspectos.

    Dessa forma, se soubermos aproveitar essa condição para estarmos na vanguarda do desenvolvimento e colocar o digital no papel estratégico que ele pode exercer, temos a oportunidade de surfar a onda ao mesmo tempo que países bem à nossa frente no desenvolvimento da indústria do esporte. Para isso, claro, precisamos entender que esse é muito mais que uma ferramenta de comunicação, mas que pode contribuir para o negócio como um todo, desde a performance dentro do campo, quadra, piscina, etc., passando pela geração de receitas, chegando até a relação com os fãs.

    Enquanto no mundo “real” o inventário de propriedades é finito, no digital é o contrário. Trazendo retorno para os patrocinadores e parceiros, a criação de novas oportunidades comerciais pode fazer com que as receitas sejam alavancadas no (ou na falta de) limite da criatividade dos mesmos, das agências e das instituições esportivas. E, nisso, somos reconhecidos mundialmente há bastante tempo.

    Da mesma forma, as grades de programação dos veículos tradicionais de transmissão são muito mais limitadas do que o conteúdo existente e da nossa capacidade de criação de conteúdo relevante. Assim, o digital pode ser o caminho para levar esse conteúdo ao espectador, atendendo a uma demanda latente e, também, criando e catequisando um novo consumidor/ espectador.

    Esses são apenas dois aspectos em que a indústria do esporte está sendo impactada pelo digital. Temos, mais uma vez, a oportunidade, quase simultaneamente em relação ao resto do mundo, de revolucionar a indústria do esporte no Brasil. Precisamos, para isso, trazer o digital para dentro da estratégia das instituições.

    * Post originalmente publicado no anuário da Sou do Esporte.

    Comentários

    comentários

    entrar no post →
  • SOBE
  • Marketing esportivo no Rede Social Esporte Clube

    Em 13 de setembro o nosso Diretor de Planejamento, Bruno Scartozzoni, participou do programa Rede Social Esporte Clube, gravado em Belo Horizonte e transmitido pela NET local. A proposta do programa é trazer convidados para debaterem sobre as notícias do mundo do esporte, e o tema desse dia foi marketing esportivo.

    Nesse dia também esteve presente o Jotapê Saraiva, que trabalha na Palla D´oro, uma confecção local que licencia produtos dos principais times mineiros. Trata-se de um case bastante interessante.
    Bloco 1

    Bloco 2

    Comentários

    comentários

    entrar no post →
  • SOBE
  • Leônidas da Silva: o precursor do marketing no futebol brasileiro

    O post abaixo foi originalmente publicado no site Mkt Esportivo em 6 de setembro de 2013. Ainda que não seja de nossa autoria, resolvemos reproduzi-lo aqui pois o assunto merece nosso registro e a atenção dos nossos leitores. O link original pode ser encontrado aqui.

    Se estivesse vivo, o grande Leônidas da Silva completaria hoje 100 anos. Em tempos de ebulição do mercado esportivo nacional, com receitas cada vez maiores, novos estádios, Copa do Mundo, gestão de imagem e licenciamento, Leônidas foi o primeiro atleta brasileiro a explorar seu nome comercialmente.

    Na década de 30, o jogador que eternizou a bicicleta, sequer sabia que poderia rentabilizar através de sua imagem. Mais, o mercado esportivo nacional, claro, inexistia. Leônidas, destaque do Brasil na Copa do Mundo de 38, acabou por receber o apelido de “Diamante Negro” por um jornalista francês devido sua elasticidade.

    Ao lançar o chocolate de mesmo nome, a Lacta viu a oportunidade de associar o produto ao artilheiro daquela Copa. Por 2 contos de réis (aproximadamente R$ 2 mil), Leônidas da Silva cedeu de maneira definitiva os direitos sobre o seu apelido.

    Pelo sucesso dentro de campo, o ex-atacante também foi rosto de marcas como Kolynos, Emagrina, cigarros Sudar e teve uma linha de relógios que levava seu nome. Por tudo isso, naturalmente, Leônidas ganhou infinitamente menos que os atletas de hoje.

    Sua carreira comercial, guardada as proporções de época, pode ser comparada aos tempos áureos de Ronaldo ou o fenômeno de marketing que se tornou Neymar Jr. Hoje o chocolate Diamante Negro detém 10% de share e é exportado para diversos países. Royalties? Leônidas desconheceria este termo.

    Primeiro garoto-propaganda do futebol brasileiro em uma época que não existia Tv, Leônidas da Silva foi o maior jogador do seu tempo e um case de marketing esportivo de sucesso.

    Comentários

    comentários

    entrar no post →
  • SOBE
  • Times podem adotar uma personalidade mais humana no contato com os fãs?

    A resposta é sim. E logo abaixo temos um exemplo disso. Trata-se de um comunicado do Nashville Predators (time de hóquei da NHL) sobre um erro de digitação em uma comunicação anterior. Tudo bem que o erro original dificilmente representou uma crise para o time, mas, ainda assim, essa foi uma forma pra lá de simpática de não só contornar o problema, como capitalizar em cima dele. No mínimo dá para dizer que deve ter arrancado alguns sorrisos de canto de boca dos fãs.

    No Brasil temos visto algumas marcas como o Ponto Frio e o Netflix assumindo personalidades mais humanas em suas interações, sobretudo no Twitter, mas no mundo esportivo os exemplos ainda são raros. Infelizmente.

    Considerando o potencial relativamente alto de escândalos causados por ações isoladas dos atletas, um tom mais bem humorado poderia ser muito bem vindo para quando o clube se relaciona com fãs e, dependendo do caso, até com a imprensa. Afinal, esporte tem que ser coisa séria para quem trabalha do lado de dentro, administrando, agenciando, patrocinando, treinando e jogando. Do lado de fora, ou seja, para o público, não podemos nos esquecer que trata-se de entretenimento e paixão.

    Pensando nisso, aliás, os times nem precisam criar mascotes para personificar suas marcas…praticamente todos já têm um criado e bem conhecido pelo público, o que nos leva a outro post escrito recentemente por aqui.

    notícia via The Business of Sports

    Comentários

    comentários

    entrar no post →
  • SOBE
  • Negócios em Jogo, programa 13, 19/08/2013

    Em 19 de agosto aconteceu a décima terceira edição do Negócios em Jogo, hangout quinzenal da Ativa Esporte, onde Guilherme Guimarães, Bruno Scartozzoni e convidados discutem as últimas notícias e tendências do universo do marketing esportivo. Para assistir é só dar play aí em cima!

    Esse programa fez parte da #SegunasdeFutebol, evento promovido pelo Google Plus que reuniu vários hangouts para falarem do esporte mais popular do mundo. A maior parte dos temas discutidos foram relacionados a futebol, mas não exclusivamente.

    Lista dos assuntos abordados:

    Pesquisa mostra que brasileiro fica descrente com a Copa

    Qual a influência do futebol na vida das pessoas?

    Flamengo é bi-mundial em nova campanha de sócios

    Na 6ª Divisão, Farnborough FC escala melhor time da história do futebol

    Neymar impulsiona venda de Mentos

    Fundação Leo Messi lança linha de vinhos

    Comentários

    comentários

    entrar no post →