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  • Patrocínio é uma parceria com começo, meio e fim

    Depois de muitos anos e títulos em parceria com a Reebok, o São Paulo Futebol Clube conseguiu um contrato melhor com a velha conhecida Penalty, que já esteve presente em outras épocas, e, por isso, trocou seu patrocinador de material esportivo. Nada mais normal do que isso. Clubes de qualquer modalidade vivem trocando seus patrocinadores.

    Como são paulino tenho acompanhado as ações que a Penalty está fazendo para comunicar sua chegada aos torcedores, mas não tenho visto nenhuma ação da Reebok. Por acaso visitei duas lojas da marca nos últimos meses e tudo que vi eram liquidações de camisas e outros materiais do São Paulo. Nada mais normal também, afinal, qualquer patrocinador faria o mesmo no momento de se despedir de um clube.

    Mas a Olympikus, futura ex-patrocinadora do Flamengo, que em breve dará lugar à Adidas, resolveu fazer diferente. Entendendo o patrocínio como uma atividade que tem começo, meio e fim, ela resolveu capitalizar os últimos dias do contrato ao invés de simplesmente sumir. Tudo começou com o teaser abaixo…

    E depois teve continuidade com a ação explicada no vídeo abaixo. Em resumo, a Olympikus fez uma réplica da camisa que ganhou o Campeonato Brasileiro de 2009 usando materiais super resistentes. Teoricamente é um camisa indestrutível, capaz de durar pela eternidade. E agora será exibida no museu do clube.

    A ação como um todo certamente é bacana, mas o que mais vale aqui é a postura. Não sabemos quais são os planos da Olympikus e, caso daqui algum tempo ela resolva patrocinar um dos rivais do Flamengo, certamente a nova torcida irá se lembrar disso tudo. Por outro lado essa ação pode ser capaz de vincular a marca ao clube por muitos anos além do contrato, além de manter o torcedor flamenguista emocionalmente vinculado. Na soma dos fatores positivos e negativos da ação achamos que a Olympikus marcou um golaço!

    Mas, mais do que isso, esse é o tipo de case que pode mudar a forma como marcas pensam e agem durante um ciclo de patrocínio. Afinal, se não existe mais bobo no futebol também não existe mais bobo na torcida. Por mais que alguém seja apaixonado pelo clube, hoje em dia todo mundo sabe que patrocínios são atividades com fins comerciais. E tudo bem, desde que todas as partes saiam ganhando com isso: marca, clube e torcedores.

    via Mkt Esportivo

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  • SOBE
  • Hangout com William Machado “Capita” no #SegundasdeFutebol

    Ontem aconteceu mais um hangout oficial do Google Brasil dentro do evento #SegundasdeFutebol.

    William Machado “Capita”, ex-jogador do Corinthians (e outros times), foi falar de sua nova empresa, a Redoma, que é uma consultoria financeira para atletas e artistas.

    Bruno Scartozzoni, diretor de planejamento da Ativa Esporte, foi convidado para participar fazendo perguntas.

    Para assistir a gravação do programa é só dar play no vídeo abaixo. E a pesquisa citada, sobre os ex-atletas da NBA, está aqui (na verdade é 60%, e não 70% como foi falado).

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  • SOBE
  • Negócios em Jogo, programa 4, 15/04/2013

    Na última segunda-feira aconteceu a quarta edição do Negócios em Jogo, hangout quinzenal da Ativa Esporte, onde Guilherme Guimarães, Bruno Scartozzoni e convidados discutem as últimas notícias e tendências do universo do marketing esportivo. Para assistir é só dar play aí em cima!

    Esse programa fez parte da #SemanadeFutebol, evento promovido pelo Google Plus que reuniu vários hangouts para falarem do esporte mais popular do mundo. Por isso, excepcionalmente, focamos nossa pauta apenas em futebol.

    Lista dos assuntos abordados:

    Brasileiro não associa patrocinadores à Copa

    Ação da WWF mostrando perigos do desmatando

    Empresas como a Nike querem um atleta gay

    Wi-fi nos estádios

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  • SOBE
  • Negócios em Jogo, programa 3, 04/04/2013

    Na última quinta-feira aconteceu a terceira edição do Negócios em Jogo, hangout quinzenal da Ativa Esporte, onde Guilherme Guimarães, Bruno Scartozzoni e convidados discutem as últimas notícias e tendências do universo do marketing esportivo. Para assistir é só dar play aí em cima!

    Lista dos assuntos abordados:

    Quero trabalhar com marketing esportivo. O que devo fazer?

    Juiz de Minas Gerais nega direitos do torcedor

    NFL obriga times a instalarem câmeras nos vestiários do time de casa

    Itaipava adquire naming rights da Arena Fonte Nova

    Os princípios da Heineken para o marketing esportivo

    The Real Master of Intuition (outro case da Heineken)

    Ações da Bridgestone para ativar o patrocínio à Libertadores

    Link para o blog Futebol Marketing

     

    ATENÇÃO: O próximo Negócios em Jogo acontece em 15 de abril, segunda-feira, às 17:00, fazendo parte da #SegundasdeFutebol, evento oficial do Google Plus que reúne vários hangouts sobre futebol.

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  • SOBE
  • Os princípios da Heineken para o marketing esportivo

    Se você não tem uma verba para fazer alguma coisa além do patrocínio, não faça. Além disso, você precisa ter uma visão clara do que a empresa faz. Se não tiver, também não faça o patrocínio.

    A frase acima é de Hans Erik, diretor global de marketing da Heineken, uma das empresas que melhor trabalham o marketing esportivo em todo o mundo. Não é a toa, afinal, eles sabem do que estão falando.

    Nós concordamos em gênero, número e grau com a Heineken. Patrocínio esportivo é uma ferramenta de marketing que deve e pode ser usada para contribuir não só com a construção da marca, mas principalmente com os objetivos de negócio de uma empresa. Muitas vezes vemos casos em que não acontece nem um, nem outro.

    Quando um patrocínio não entrega resultado, seja para a marca, seja para o negócio, o mais comum é que a propriedade patrocinada (atleta, clube, campeonato, evento etc.) sirva de bode expiatório e absorva todas as culpas, mas, via de regra, o buraco é mais embaixo.

    O fato é que a decisão de patrocinar A, B ou C sempre deveria estar calcada na estratégia do negócio e da marca, tendo como objetivo não só a visibilidade pura e simples. Até porque em uma realidade onde a atenção das pessoas é cada vez mais disputada, quem é que tem tempo e foco para prestar atenção nas marcas que estão simplesmente estampadas em um uniforme? É preciso ir além para fixar essa associação na cabeça do consumidor, e melhor ainda se esse além já estiver planejado antes da decisão ser tomada.

    Pensando nesses princípios, não é a toa que justamente a Heineken foi capaz de criar um link entre o patrocínio à Champions League e a seleção de estágio da empresa. Um ótimo exemplo do que é possível fazer a partir de uma estratégia inteligente de marketing esportivo.

    frase via Blog do Erich Beting

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